Não quero:
as minhas pegadas tatuadas
nas ruelas lisboetas
a nicotina viciante do tabaco
injectado no meu corpo
a almofada que me abraça
e que me recolhe os sonhos
a folha branca
que me respira dos poemas
Não quero nada
e ao mesmo tempo quero tanto...
Ter-te em mim
como nunca aceitei ninguém
Ter-te despida de medos
inseguranças
sentimentos agudos que me ferem
Ter-te a ti que não és minha
ternura adormecida
de outro alguém...
Ter-te a ti
terça-feira, setembro 14, 2004
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1 comentário:
Rolam lágrimas das palavras que inventas...
sotavento
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