sexta-feira, outubro 01, 2004

Quero rasgar-me de ti
virar a pele ao contrário
e ser outro ser
noutro pedaço de tempo

Esquecer-me do que foi
queimar as fotografias
da minha memória
mergulhar no presente
de olhos abertos
e ver-me apenas a mim.

1 comentário:

Anónimo disse...

A poesia é intemporal mas o ser humano tem que acompanhar o Tempo ou corre o risco de não viver... :)
sotavento