Penso-te ainda de cabelo curto, contigo sempre a dizer que te fica muito mal e eu com vontade de te beijar. Penso-te com esse riso impossível de renegar. E as tuas expressões matreiras, de menina que sabe muito bem como provocar e obter o seu doce. O teu bloco onde gostas de filosofar e a tua mala cheia de coisas. Penso-te quando ainda te consigo visualizar em silêncio, com um cigarro entre dois dedos e um golo de martini em gelo picado. "O martini não se serve neste gelo". Penso-te ao entrar no compartimento da casa de banho, a tua face ligeiramente corada, o teu corpo pousado contra a parede e as tuas mãos a puxarem-me. E eu ia, e voltaria a repetir. Porque, por alguma razão, os meus lábios nos teus fazem sentido.
Penso-te quando os minutos começaram a avançar e voltarias a ter de ir embora.
Já te disse que me custa quando vais? E que o tempo entre nós sempre foi curto demais? Curto demais para mim?
Penso-te quando te vi em Coimbra. Estavas bonita tu.
E recordo quando te disse:
- Preciso de ir à casa de banho mal chegue ao clube
- Queres que vá contigo?
- Se quiseres.
- É melhor não.
Tinhas razão, era melhor não. Poderia querer que ficasses em vez de teres de ir para a festa. Definitivamente, era melhor não.
Penso-te no abraço que te dei quando te despediste. Penso como me ficaste na cabeça desde então.
Mas não podemos. Não há dúvidas disso.
Mas e se pudéssemos? Deixar-te-ia de pensar mais facilmente?
Penso-te quando os minutos começaram a avançar e voltarias a ter de ir embora.
Já te disse que me custa quando vais? E que o tempo entre nós sempre foi curto demais? Curto demais para mim?
Penso-te quando te vi em Coimbra. Estavas bonita tu.
E recordo quando te disse:
- Preciso de ir à casa de banho mal chegue ao clube
- Queres que vá contigo?
- Se quiseres.
- É melhor não.
Tinhas razão, era melhor não. Poderia querer que ficasses em vez de teres de ir para a festa. Definitivamente, era melhor não.
Penso-te no abraço que te dei quando te despediste. Penso como me ficaste na cabeça desde então.
Mas não podemos. Não há dúvidas disso.
Mas e se pudéssemos? Deixar-te-ia de pensar mais facilmente?
(somehow, after so long, I'm still waiting for you)
6 comentários:
sabe tão bem ler sobres amores (impossíveis) :)
de facto, talvez seja melhor não.
os melhores amores são os que não se vivem. deliciosos.
e também os mais perniciosos - quando a intensidade do sentimento nos esmaga e tudo parece ser o produto de um sonho.
"Os meus lábios nos teus fazem sentido." mas que sensual...
Que sortuda essa pessoa ;)
Já agora podias-me dizer o nome do perfume?
CrazyGirl
bonito.
e se.
gosto de visitar te a casa.
um beijinho,
anónima alice.
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