quinta-feira, outubro 21, 2004

Corro os sorrisos das pessoas
apenas para te acreditar
para saber
que sempre
estiveste presente

Na saudade
que tive de mim
quando ao acordar
só tu existias

Atiro-me
contra as paredes
na inocência
de saber o que é sofrer
sem ser a dor de ti

Arrasto-me
pelos dias
na esperança
que por minutos
me recordes
e não me arranques
do mundo

Beijo-me
de olhos fechados
à espera de ti
em mim
dentro de mim
tu como limite de tudo

1 comentário:

Anónimo disse...

E sem limites, como seria?
:)
sotavento