quarta-feira, dezembro 22, 2004

Pedes-me tempo
A espera dos meus olhos
queres fechar o meu coração
para nada perderes

Eu peço-te
que te esvazies do passado
que comas o presente das minhas mãos
que me entregues
o mapa
que me leve até ti

Peço-te o que tu não acreditas
Pedes-me o que me afasta de ti

E agora que fazer ao tempo?

3 comentários:

Anónimo disse...

O papel onde escreveste este poema ainda se encontra guardado no mesmo sitio onde o coloquei pela primeira vez, de facto tem um grande valor para mim.
De vez em quando gosto de voltar a ler esses poemas.
beijos

Francesca disse...

:) *

Mersault disse...

O tempo passa e a sua asência sente-se. continuas a procurar, a esperar, a sentir.

Adoro a tua poesia.

Um beijo.