Este poema pertence-me
Como a lua que se fecha
No teu corpo
Quando te viras para mim
E sorris de olhos rasgados
Este poema pertence-me
Como a manhã
Que se levanta de madrugada
Para se abraçar à noite
Na ilusão
De novos amanhereces
Este poema pertence-me
Como a meiguice
Que chega até mim
Pelos teus lábios molhados
Em mim pousados
Na verdade de serem
Este poema pertence-me
Porque assim quisemos
Quando nos escrevemos
Em palavras de sóis.
quarta-feira, janeiro 12, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário