domingo, novembro 11, 2007


Depois de tantas noites escritas em tantas outras divisões de uma casa o teu nome ainda. Na marca dos teus lábios na chávena de café. Uma chávena de uma cidade qualquer do mundo. Os teus sapatos favoritos por cá estão no lugar de sempre. Daquele sempre que jurámos ser possível. Depois de tanta coisa, da inércia das palavras e no abandono dos gestos, ainda o teu nome. Saberás tu lê-lo quando entrares em minha casa e o vires na tua lápide?
Sim porque foi na sala da minha casa que te deixei. Era o teu lugar predilecto, a tua passagem obrigatória mesmo nos dias em que entravas só para me dares um beijo e me entediares mais um pouco.
Depois de todos estes anos e no enfraquecimento de todas as memórias, ainda existe o teu nome algures por aqui.

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