segunda-feira, agosto 25, 2008

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Alguém disse um dia: A felicidade é composta pelas migalhas que vais deixando no caminho à medida que andas de baloiço e de escorrega na tua vida. Existirão sempre os passos atrás, os para a frente e a decisão que tomas quando sais do baloiço e te diriges sem medo para o escorrega.

Não posso deixar de compreender. Tu e eu já conseguimos construir castelos de migalhas na areia. Completamo-nos mesmo que já sejamos seres completos. Não tenho aquela necessidade de preenchimento. Eu sou preenchida. Eu sou eu. Mas não existe amor maior do que a forma como que tu me contemplas. Existe um encontro sempre que nos observamos. Não foi preciso seguir os teus passos nestes dias. Também todos os caminhos do meu corpo vão dar a ti. E fui verdadeiramente feliz contigo a meu lado. Até quando não consegui controlar o ímpeto das lágrimas e ao querer fugir de ti, agarraste-me nos teus braços. Nunca entendi que no amor pudesse haver um berço. Uma capa de protecção que te faz não temer. A forma como tu me acolhes faz com que mais do que um refúgio sejas o meu berço.

O amor não nos será furtado.


(Não podes saltar a quinta pergunta. Não te é permitido. A quinta pergunta é minha. Era o combinado. Para viajarmos até à sexta, nenhuma pergunta pode ficar sem resposta. São as regras. )

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