terça-feira, agosto 05, 2008

Sinto a tristeza a amassar o cansaço como se o objectivo em vista fosse produzir o melhor pão do mundo. O corpo caminha ao largo do extremo. E a mente sufoca-se a ela própria numa viagem pelos aquedutos da loucura.

Sinto-me crua. Envelhecida. E tudo menos transparente.

Se um dia eu deixar de saber quem sou.
Se um dia eu deixar de conseguir controlar todos os meus ímpetos.
Estarás tu ao meu lado?

Ou esquecerás o que eu fui para ti?

Se um dia o amor que me sossega a pele fraquejar, ainda me reconhecerás?

Não feches os olhos. Não permitas que a cegueira se apodere sobre ti. Não te dês ao abandono do meu corpo. Não deslargues a mão que cai sobre o teu coração.




4 comentários:

rv disse...

há processos q custam mt viver m q precisam de ser feitos, contra isso não há vento nem mar que desfaça o propósito daquilo que a natureza interior grita, e isso doi, m é necessário, e assim tb se cresçe, ás vezes há retorno, m na maioria não, pq os niveis de maturidade dp já são diferentes, e o q era? foi! apenas num dado tempo.

sol

Monilisi disse...

Irei para sempre reconhecer-te

Francesca disse...

Monilishi,

Amore já tenho saudades tuas. Deves estar toda moreninha - gira e mais gira - :)

Um beijo.

kris disse...

tanta dor e tanto sofrimento...para quê?bem sei o que isso é e o que custa...mas também digo...um dia melhora...beijinhos