No dia da partida será tarde demais para impedir a chegada da saudade.
O fim dos rituais como os conhecemos.
Já não saberei explicar a outra pessoa o porque de ser tão importante o dia da semana em que se mudam os lençóis. Porque é que a ginástica de se colocar a nova capa de edredão terminava sempre com as tuas pernas entrelaçadas à minha cintura e a minha boca ancorada ao teu peito.
Os domingos de manhã em que saíamos porta fora para acolhermos o início de um novo dia, em que cumprimentávamos o rio de mãos dadas e em silêncio. E depois fugíamos para algum lugar bonito só para cumprirmos a promessa de que nunca iríamos deixar de passear o nosso amor.
Lembras-te do resto? Dos dias especiais? De eu sair do duche e de tu estares à minha espera na cama com o creme de chocolate? E de começares uma massagem em que as tuas mãos acabavam no meu sexo? Sim, eram as nossas massagens. Nos dias especiais.
O plano das viagens, em que se incluíam as visitas obrigatórias aos starbucks locais onde só íamos para me fazeres a vontade. Porque gostavas de me ver sorrir. Porque eu era a tua miúda fantástica a sorrir.
As tardes passadas na cama, onde o sexo, o mimo eram intervalados com sessões de televisão porque aí fazia-te eu a vontade. Porque gostava de te ver a sorrir. Porque era a minha mulher fantástica a sorrir.
O roteiro gastronómico que nunca chegamos a cumprir. Porque o tempo não chegou para tudo. Porque o tempo nunca chega para nada. Nem para te amar até eu deixar de ser eu. Para tu me amares até deixares de ser tu. Não, o tempo não chega para nada. Apenas para saber encarar os meus dias sem ti. Os meus dias sem ti.
Os dias em que dizias para eu conduzir porque sabias que eu gostava de acelerar e o teu carro era mais potente que o meu. E quando eu te irritava porque só mandava para o caralho os carros que iam à minha frente. Ou os que iam atrás. Ou só porque me apetecia. E tu não gostavas que a tua miúda fantástica praguejasse. E eu tentava controlar quase sempre sem êxito. Mas eu tentava. E tu sabias.
E quando eu planeei o nosso casamento. Em Espanha. E te disse que a nossa prenda de casamento, seria irmos a um bar feminino de strip e eu assistir um privado feito a ti e vice-versa. E tu dizias que sim. Que podia ser como eu quisesse.
E outras tantas coisas que estão no memorial do fracasso que foi o nosso amor.
O fim dos rituais como os conhecemos.
Já não saberei explicar a outra pessoa o porque de ser tão importante o dia da semana em que se mudam os lençóis. Porque é que a ginástica de se colocar a nova capa de edredão terminava sempre com as tuas pernas entrelaçadas à minha cintura e a minha boca ancorada ao teu peito.
Os domingos de manhã em que saíamos porta fora para acolhermos o início de um novo dia, em que cumprimentávamos o rio de mãos dadas e em silêncio. E depois fugíamos para algum lugar bonito só para cumprirmos a promessa de que nunca iríamos deixar de passear o nosso amor.
Lembras-te do resto? Dos dias especiais? De eu sair do duche e de tu estares à minha espera na cama com o creme de chocolate? E de começares uma massagem em que as tuas mãos acabavam no meu sexo? Sim, eram as nossas massagens. Nos dias especiais.
O plano das viagens, em que se incluíam as visitas obrigatórias aos starbucks locais onde só íamos para me fazeres a vontade. Porque gostavas de me ver sorrir. Porque eu era a tua miúda fantástica a sorrir.
As tardes passadas na cama, onde o sexo, o mimo eram intervalados com sessões de televisão porque aí fazia-te eu a vontade. Porque gostava de te ver a sorrir. Porque era a minha mulher fantástica a sorrir.
O roteiro gastronómico que nunca chegamos a cumprir. Porque o tempo não chegou para tudo. Porque o tempo nunca chega para nada. Nem para te amar até eu deixar de ser eu. Para tu me amares até deixares de ser tu. Não, o tempo não chega para nada. Apenas para saber encarar os meus dias sem ti. Os meus dias sem ti.
Os dias em que dizias para eu conduzir porque sabias que eu gostava de acelerar e o teu carro era mais potente que o meu. E quando eu te irritava porque só mandava para o caralho os carros que iam à minha frente. Ou os que iam atrás. Ou só porque me apetecia. E tu não gostavas que a tua miúda fantástica praguejasse. E eu tentava controlar quase sempre sem êxito. Mas eu tentava. E tu sabias.
E quando eu planeei o nosso casamento. Em Espanha. E te disse que a nossa prenda de casamento, seria irmos a um bar feminino de strip e eu assistir um privado feito a ti e vice-versa. E tu dizias que sim. Que podia ser como eu quisesse.
E outras tantas coisas que estão no memorial do fracasso que foi o nosso amor.
4 comentários:
Fracasso?!!
Ocasionalmente teimo em pensar isso sim...e, no entanto, tenho a certeza que essa aventura partilhada que é o amor não o pode ser pois ainda hoje trago em mim pedaços da alma de todos os que me amaram... e, apesar de tudo, cresci, aprendi, partilhei...vivi...
comove-me ler as coisas que escreves aqui. e sim, o tempo nunca chega para todas as coisas que queremos partilhar *
Gostei muuuuuuuuuito!... :)
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