sexta-feira, junho 24, 2005

“I smell your clothes when you’re not here,
I smell your clothes when you’re not near…”
The gift

Esqueço-me de ti enquanto dobro os sentimentos e jogo-os pelo vento dos dias atrasados de verão. Sei que ao te anular, anulo parte de mim como morte certa de tudo o que construímos como se se tratasse de uma construção na areia. Deixei de saber viver contigo, deixei de saber viver comigo quando estavámos juntas, sinal mais óbvio do que esse? Dizes que deixei de lutar, que desisti sem me esforçar. Agora sou eu que te digo que não sabes do que falas, não te deixei conheceres-me o suficiente para conseguires perceber os meus passos, os jogos mentais, físicos que sempre me acompanharam, por isso não fales, não grites – apenas esquece-me agora, para que deixares o tempo passar? Deixa que te diga uma coisa, o amor esse que juntas gritámos e abraçamos como se estivessemos ambas na mesma concha, existe ou existiu mas acabou por terminar.
E sabes que mais? Ainda bem, por cada amor vivido é sinal que haverá outra vez, que encontrarás outro alguém, repetirás a esse tudo o que me disseste, farás as mesmas coisas, porque é assim que é o amor, a coisa que mais se repete na vida, portanto guarda as lágrimas, esquece tudo porque o fim é apenas o começo de um novo dia, de uma nova fase que poderá ser melhor ou pior. Será que agora percebes tudo o que disse? A vida não se fecha quando uma relação acaba ou o amor diz adeus, são todos novos recomeços, novas oportunidades, e tu mais que ninguém devias começar a ver as coisas assim.

3 comentários:

Anónimo disse...

E porque continuas linda... deixo-te aqui um beijo*

Miriam Luz disse...

Faz tanto tempo que não falamos...
Adorei receber a tua mensagem (mas acho que nem cheguei a responder).
Gosto imenso de ti amiga.... Nunca te esqueço!...
(Um segredo: estou feliz! Tenho tantas coisas para te contar... 3ª feira vais ao lançamento da revista? está lá tudo no blog!)

Um beijo...

AlmaAzul disse...

...tens o dom de me embargar a voz...
*azul