Cumprimento a vida, na razia dos anos que deixei de o fazer. Cumprimento-a enquanto me vejo ao espelho. Esforço as rugas e viajo para dentro dos meus olhos. A noite foi dura, as emoções aprofundaram mais uns metros as olheiras. Não me arrasto, não estou triste, por acaso, estou a gostar de viver. Como é que isso aconteceu? Foi talvez da negligência no amor que acordei, perdi fé numas coisas, ganhei noutras. Perdi fé em ti e ganhei em mim. O amor, ainda lhe sei o rasto mas não o seguirei. Porquê? Porque ele deixou de me chamar. Entendes? Sei que não. Ainda me choras? Espero que sim.
Lembras-te da última noite? Ou melhor, último dia. Foi o da despedida. Da despedida de alguma coisa, de certo. Acho que a verdadeira despedida já a fizemos há algum tempo. Se choro? Não. Se sinto um aperto no peito quando penso que já não estás cá? Sinto. Demasiadas vezes. E ainda se diz que não existe demasiado no amor?
Queria que me visses hoje. Que provasses o meu sorriso e sentisses que encontrei uma luz sem nome mas que me puxou do abismo. Pelo menos no agora. Não posso pensar na probabilidade de voltar a cair em abismos com sabor a podre. Não posso porque se o fizer esqueço-me do que sinto agora. Posso chamar felicidade? Sim, talvez possa.
Não me esqueço do teu nome. Nem do que me ensinaste nestes meses que foram um para sempre.
Chamo-te Amor.
Sê.
Lembras-te da última noite? Ou melhor, último dia. Foi o da despedida. Da despedida de alguma coisa, de certo. Acho que a verdadeira despedida já a fizemos há algum tempo. Se choro? Não. Se sinto um aperto no peito quando penso que já não estás cá? Sinto. Demasiadas vezes. E ainda se diz que não existe demasiado no amor?
Queria que me visses hoje. Que provasses o meu sorriso e sentisses que encontrei uma luz sem nome mas que me puxou do abismo. Pelo menos no agora. Não posso pensar na probabilidade de voltar a cair em abismos com sabor a podre. Não posso porque se o fizer esqueço-me do que sinto agora. Posso chamar felicidade? Sim, talvez possa.
Não me esqueço do teu nome. Nem do que me ensinaste nestes meses que foram um para sempre.
Chamo-te Amor.
Sê.
7 comentários:
Gosto desta nova imagem do teu blog, gosto da tua volta. E sempre gosto da felicidade, embora seja uma felicidade com aperto no peito. Beijo, chavela.
New look! Great!
Sei que te sentes como o teu blog! Não deixes que a desvontade te conquiste e a tristeza te assole.
Luta, e por tudo aquilo que lutares não procures um termino mas sim imensos inicios!
Beijo
Gosto-te (muito)
Compreendo cada palavra tua, é dificil esquecer aquilo que se cravou em nós.
http://giriberia.blogs.sapo.pt/
Chavela - os teus regressos são sempre recebidos com grande entusiasmo.
Moon - Este visual sou mais eu... Sorrio-te.
Lua - é no acto de nos reconhecermos uns aos outros que encontramos muitas soluções. Irei visitar-te.
eu nunca vou embora!...é você que desaparece...
bjo;)
chavela
Quando se chama Amor nunca há despedida.
Maria Papoila,
as despedidas existem sempre, a bem ou a mal.
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